BR Distribuidora tem forte potencial de crescimento no médio e longo prazo, diz BofA

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Valor Econômico

Para analistas, o motivo de otimismo são as iniciativas de cortes de custos, a estratégia comercial e de varejo, além das operações de gás natural da empresa

O Bank of America (BofA) vê um forte crescimento da BR Distribuidora no médio e longo prazos com a melhora do cenário macroeconômico, as iniciativas de cortes de custos, a estratégia comercial e de varejo, além das operações de gás natural. Segundo o banco, esses fatores devem proporcionar uma valorização relevante da ação nos próximos 12 meses.
A empresa está analisando uma possível entrada no mercado de gás natutral em parceria com a Golar Power, a fim de poder atender clientes que buscam mudar de óleo combustível / diesel para GNL. Avançar requer a aprovação final da Nova Lei do Gás, que está em tramitação no Congresso e pode ser sancionada até o fim do ano.
“Além do GNL, a empresa poderia considerar outras oportunidades no mercado de gás natural, embora ainda não definidas. A administração destacou que nenhum aumento significativo no investimento deve facilitar a entrada em novos mercados de energia, uma vez que a BR já possui um grande portfólio de ativos de logística. Em vez disso, as mudanças melhorariam a utilização desses ativos”, diz o banco.
O BofA comentou também a parceria com a Lojas Americanas para explorar as vendas nas lojas de conveniência, o que deve permitir aprimorar sua estratégia de varejo nas lojas e aumentar a venda de combustíveis nos postos conveniados.
Com base no reconhecimento de mercado da Lojas Americanas, expertise em logística e forte relacionamento com fornecedores, a BR espera dobrar ou triplicar sua pegada de lojas de conveniência nos próximos anos. Isso poderia aumentar a movimentação nas revendedoras, potencialmente aumentando o faturamento das lojas de conveniência para cerca de R$ 200 milhões (a partir do valor atual de R$ 60 a R$ 70 milhões).
“O fundamental é definir o relacionamento de uma forma que seja atrativa para BR, Lojas Americanas e revendedores. Em nossa opinião, a parceria deve levar a um aumento nas vendas de combustíveis, o que pode permitir ainda mais ganhos de produtividade e margens”, diz.
O banco manteve a recomendação de compra e o preço-alvo em R$ 34. As ações da companhia estão em queda de 0,59% a R$ 21,74.

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