Biodiesel e etanol no foco do novo secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

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Valor Econômico

O governo federal nomeou nesta quinta-feira Pietro Adamo Sampaio Mendes para exercer o cargo de secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia. A Pasta é responsável pelas políticas e ações para biodiesel e etanol.

Servidor da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Mendes foi diretor de biocombustíveis da secretaria e secretário-adjunto. Ele criou o projeto “Combustíveis do Futuro” na gestão do ex-ministro Bento Albuquerque.

Ainda não está definido quem comandará a diretoria de Biocombustíveis da secretaria. Os mais cotados são Marlon Arraes, que está como diretor-substituto, e Lorena Mendes de Souza, coordenadora do Renovabio na Pasta.

O novo secretário enfrentará, de início, a pressão do setor do biodiesel pela retomada do cronograma de elevação po percentual de mistura do biocombustível ao diesel. Produtores querem o aumento dos atuais 10% para até 15%. Há ainda o dilema sobre a aceitação ou não do diesel renovável (HBio ou diesel verde, produzido pela Petrobras) no mandato do biodiesel.

Outros temas na pauta são a volta da cobrança de PIS e Cofins sobre a gasolina por causa da perda de competitividade do etanol e os projetos de interiorização de gás natural para as fábricas de fertilizantes. Uma questão que preocupa o setor é a retomada das regras do Renovabio com as datas e metas sem alteração.

Uma fonte avaliou que o etanol, em especial, está com problemas por conta do diferencial tributário e a redução da área plantada de cana, o que pode impactar no cumprimento das metas do Renovabio;

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