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A quarta-feira (21) foi de alta na maioria dos lotes das bolsas internacionais, após a commodity atingir, na véspera, o menor patamar em quase dois anos. Parte da recuperação se deve à expectativa de que a safra no Brasil esteja entrando em um declínio, devido às condições climáticas adversas.
Os negociantes disseram, à Reuters, que a produção de açúcar no centro-sul do Brasil continua forte, mas houve sinais de que estava começando a diminuir mais rapidamente do que no ano passado.
“Embora a safra do centro-sul esteja à frente da do ano passado, o último relatório quinzenal da Unica mostra que a produção na segunda quinzena de julho foi menor em relação ao ano anterior. Se essa tendência continuar, os especuladores podem ter que repensar sua atitude de baixa em relação ao mercado”, disse o ING em uma nota divulgada ontem pela Agência Internacional de Notícias.
Nova York
Na ICE Futures de Nova York, o açúcar bruto fechou em alta nos quatro lotes de maior liquidez. O vencimento outubro/24 foi contratado ontem a 17,65 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 8 pontos no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela março/24 subiu 5 pontos, negociada a 17,97 cts/lb. Os demais lotes oscilaram entre baixa de 4 pontos, estabilidade no lote outubro/25 e queda de 3 pontos.
Londres
Na ICE Futures Europe, de Londres, a quarta-feira foi de alta em todos os lotes do açúcar branco. O vencimento outubro/24 foi comercializado a US$ 505,60 a tonelada, valorização de 3,10 dólares no comparativo com a véspera. Já a tela dezembro/24 subiu 1,50 dólar, contratada a US$ 496,80 a tonelada. Os demais contratos subiram entre 1,30 e 2,40 dólares.
Mercado doméstico
No mercado interno a quarta-feira foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem pelas usinas a R$ 129,46 contra R$ 129,92 de terça-feira, queda de 0,35% no comparativo.
Etanol hidratado
Já o etanol hidratado registrou sua sexta queda consecutiva pelo Indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi negociado ontem pelas usinas a R$ 2.633,50 o m³, contra R$ 2.656,00 o m³ praticado no dia anterior, desvalorização de 0,85% no comparativo. No acumulado de agosto o indicador depreciou 3,46%.