FONTE: JORNAL DO BRASIL
O petróleo fechou perto da estabilidade nesta terça-feira (4), em dia de poucas negociações, por causa do feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos.
O petróleo Brent para setembro fechou em queda de 0,14%, a US$ 49,61 o barril. Às 15h46 (de Brasília), o petróleo WTI para agosto subia 0,02%, a US$ 47,08 o barril.
O petróleo vinha até hoje de uma sequência positiva, com oito altas seguidas, em reação a sinais de que a produção dos EUA pode ter desacelerado.
O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) divulgará seu relatório semanal de estoques na quinta-feira – um dia depois do normal, por causa do feriado desta terça.
Mais cedo, o mercado norte-americano estava ajudando a pressionar os preços e a colocar dúvidas sobre a efetividade do acordo entre Opep e outros países como a Rússia para equilibrar a oferta global e recuperar os preços.
Às 9h30, o barril de Brent para setembro negociado na ICE, em Londres, tinha queda de 0,26%, a US$ 49,55. Já o barril de WTI para entrega em agosto, negociado no Nymex, em Nova York, recuava 0,21%, a US$ 46,97.
A U.S. Energy Information Administration (EIA) apontou um recuo de 100 mil barris na produção de petróleo norte-americano na semana passada, para a marca de 9,250 milhões de barris por dia, a maior queda registrada em quase um ano.
Às 9h49, o barril de Brent para setembro negociado na ICE, em Londres, tinha alta de 0,53%, a US$ 49,03. Já o barril de WTI para entrega em agosto, negociado no Nymex, em Nova York, avançava 0,65%, a US$ 46,34.
No dia 25 de maio, a Opep concretizou a extensão do acordo de corte na produção por mais nove meses, até março de 2018. O avanço das atividades de países que não participam do pacto como a Líbia e a Nigéria e também dos Estados Unidos, contudo, colocaram dúvidas sobre o potencial do plano.
Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado, devido ao excesso de oferta global.