Money Times
O petróleo teve mais um dia de quedas e o barril permaneceu negociado abaixo de US$ 80, em meio às tratativas de cessar-fogo em Gaza.
Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, com vencimento para outubro, terminaram o dia com queda de 0,59%, a US$ 77,20 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Na semana, o Brent ficou próximo da estabilidade, com baixa de 0,03%.
Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para outubro caíram 0,67%, a US$ 73,17 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos (EUA).
O que mexeu com petróleo?
Os conflitos no Oriente Médio repercutiram, mais uma vez, sobre o petróleo.
Hoje, o Hamas disse que as declarações do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de que o grupo estava recuando de um acordo de cessar-fogo em Gaza com Israel é “enganoso”.
“A proposta que nos foi apresentada recentemente vai contra o que as partes acordaram em 2 de julho, e é considerada uma resposta e aquiescência norte-americana às novas condições do terrorista Netanyahu e seus planos criminosos para a Faixa de Gaza”, afirmou o Hamas, referindo-se ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Ontem (19), o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse que Israel aceitou a proposta de paz para encerrar o conflito contra o Hamas na Faixa de Gaza. Ele ainda afirmou que esta pode ser a “última oportunidade” de garantir um acordo que ponha fim aos combates e liberte os reféns mantidos pelo grupo extremista.
Os Estados Unidos apresentaram propostas de transição que os países mediadores – Catar, Estados Unidos e Egito – acreditam que fechariam as brechas entre Israel e o Hamas e poriam fim às hostilidades que desestabilizaram toda a região.
Além disso, o porta-voz da Guarda Revolucionária do Irã, Alimohammad Naini, afirmou hoje que poderá haver uma longa espera pela retaliação iraniana contra Israel.
O Oriente Médio vem se preparando para a retaliação declarada do Irã sobre o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, em 31 de julho. Israel não confirmou nem negou que estivesse por trás do assassinato.
*Com informações de Reuters