A TARDE
Além de todos os controles de conformidade em relação à qualidade dos combustíveis produzidos na Bahia, feitos pela Agência Nacional de Petróleo Gás e Biocombustíveis (ANP), a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), em parceria com as empresas de refino, criou um lacre, que é colocado nos caminhões tanque, para garantir a integridade do produto até o seu destino final.
É uma ferramenta adicional de segurança, tanto para as empresas da cadeia de fornecimento, quanto para os consumidores, acreditam Cyro Valentini e Francisco Carlos Carvalho, diretores da Dax Oil, a primeira refinaria privada da Bahia, com 23 anos de mercado. “Nós procuramos a Sefaz, numa via de dupla mão, e a secretaria atribuiu o lacre, que é uma garantia de que o produto destinado a um determinado mercado só irá ser utilizado lá”, explicam.
A iniciativa se soma às medidas que já são adotadas em todo o território nacional pela ANP. As refinarias que produzem solventes, por exemplo, precisam ter sempre um funcionário terceirizado da agência, que coloca um marcador único em todas as cargas expedidas pelas empresas. Se o marcador aparecer na gasolina, é possível saber exatamente a origem da adulteração.
Além de tudo isso, a ANP ainda possui um sistema que acompanha toda a movimentação dos derivados de petróleo e gás no país.