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Segundo pesquisadores do Cepea, o suporte vem sobretudo da postura ainda firme do vendedor, que mostrou baixo interesse de negociação. Além disso, agentes de usinas estão atentos à atratividade das vendas de açúcar ao mercado externo, impulsionadas, por sua vez, pela forte valorização do dólar frente ao Real.
Assim, entre 24 e 28 de junho, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado fechou em R$ 2,4665/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), alta de 2,29% frente ao período anterior. Para o anidro, o Indicador foi de R$ 2,7348/litro (líquido de PIS/Cofins), acréscimo de 0,53% no mesmo comparativo.
Quanto à safra sucroenergética 2024/25 no Centro-Sul, a colheita e a moagem de cana-de-açúcar vêm avançando favorecidas pelo clima. Do lado da demanda, a procura na ponta varejista, principalmente do estado de São Paulo, se mantém firme, sustentada pelo cenário vantajoso do biocombustível frente à gasolina.
Fonte: CEPEA-Esalq/USP