Valor Econômico
O petróleo encerrou a sessão desta segunda-feira (11) em leve alta, após oscilar próximo à estabilidade na maior parte do dia. A commodity energética não encontrou suporte em fatores macroeconômicos para sustentar um movimento mais firme, com os mercados à espera dos relatórios mensais da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), além do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos em fevereiro, que sairá amanhã às 9h30 (de Brasília).
O petróleo WTI, a referência americana, com entrega prevista para junho subiu 0,14%, a US$ 77,14 por barril. Já o Brent, a referência global, para maio avançou 0,16%, a US$ 82,21 por barril.
Norbert Rucker, economista do Julius Baer, classifica como “inquietante” o tom ameno do mercado de petróleo nas últimas semanas, considerando as mudanças fundamentais recentes como a demanda do ocidente em estagnação, a transformação da China em uma potência petroquímica que exporta produtos derivados do petróleo e as nações da Opep e seus aliados segurando suas produções para manter o preço em patamares altos.
“Em meio a esse cenário, as oscilações nos preços do petróleo decorrem, em grande parte, das oscilações no humor do mercado. A atual alta deve acabar se revertendo, e vemos os preços do petróleo voltando para a faixa dos US$ 70”, projeta Rucker.