ANP retira autorização de três usinas produtoras de etanol

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Enquanto a Bioflex Agroindústria solicitou o próprio cancelamento, usinas da Clealco e da Renuka foram revogadas por falta de licença ambiental; as três unidades já se encontravam paradas

NovaCana

O Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 17, trouxe dois despachos em que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) retira autorizações de produtoras de etanol. As usinas afetadas foram a Revati, planta de Renuka em Brejo Alegre (SP), e a Bioflex Agroindústria, de Poconé (MT). Já nesta quarta-feira, 18, foi a vez da unidade da Clealco em Penápolis (SP).
As três usinas já estavam com as atividades paralisadas, mas os motivos para as decisões da agência foram diferentes.
O caso da Bioflex – que atua com o processamento de milho e não tem relação com a planta de etanol celulósico da GranBio – é o mais simples: a própria companhia solicitou o cancelamento. A planta era autorizada a fabricar até 20 mil litros de etanol hidratado por dia.
Segundo relatório protocolado pela empresa mato-grossense junto à ANP, a usina não chegou a atuar de forma plena, tendo produzido o biocombustível em apenas cinco meses desde janeiro de 2019, com o último registro em setembro de 2021. Por conta disso, a sócia-administradora Mirian Gonçalves decidiu encerrar as atividades.
“[A sócia] apenas desativou as instalações, pois existe a intenção de vender a empresa já preparada para a atividade a qual tem estrutura. Por esse motivo, não a desmobilizou e, inclusive, mantém um funcionário apenas para a manutenção e conservação diária da estrutura”, afirma o documento, que segue: “Em relação ao licenciamento ambiental, que está vencido, não foi preciso a renovação, pois a empresa não está operando”.
Para saber mais sobre os processos que levaram à revogação da autorização das outras duas usinas, acesse o texto completo (exclusivo para assinantes NovaCana).

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