Frentista robô: como funciona nova invenção que substitui ser humano

ANP divulga resultados de ações de fiscalização em 16 unidades da Federação (13/02 a 16/02) 
22/02/2023
Etanol como opção brasileira para a mobilidade sustentável do futuro
22/02/2023
Mostrar tudo


UOL

Não são apenas os carros autônomos que estão em desenvolvimento, mas também o reabastecimento sem a ajuda de humanos. O primeiro posto de combustível com robôs já é realidade na Finlândia. Será que isso é o começo do fim para os frentistas?

A empresa é a Autofuel, sediada na Dinamarca. O serviço é pensado tanto para carros normais quanto para carros elétricos e até autônomos. Para usar a bomba robô, basta o cliente se inscrever no serviço, fornecendo detalhes como número da placa, tipo de combustível desejado e informações de pagamento.

Eles também devem instalar uma tampa de tanque de gasolina especial em seu veículo. Assim, a máquina de bombeamento poderá abrir o tanque de combustível e dispensará o gás de forma autônoma.

E não é difícil posicionar o carro da forma correta para que o sistema opere. Quando o motorista se aproxima de uma bomba equipada com o Autofuel, ele verá uma tela que informa onde estacionar o veículo – semelhante aos sistemas de lava-rápidos automáticos.

Uma vez estacionado, o sistema usará a placa do carro para identificar o cliente. O robô de bombeamento abrirá o tanque de combustível e distribuirá o combustível de forma autônoma.

O cliente receberá informações sobre o processo de reabastecimento e uma mensagem aparecerá na tela quando o robô concluir o reabastecimento.

O motorista poderá continuar a viagem depois que a luz verde acender quando o robô fechar a porta de combustível do carro. O pagamento é feito durante o processo.

No Brasil, o cliente não pode abastecer sozinho

A profissão de frentista já existe desde 1912, mas ela foi regularizada apenas no ano 2000, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, com a sanção da lei 9956/00.

Ela também proíbe, em todo o território nacional, o funcionamento de bombas operadas pelo próprio consumidor.

O contato direto com combustíveis se configura como atividade de alto risco, algo que a lei se utiliza para justificar que o abastecimento só deve ser executado por profissionais treinados e qualificados.

A lei não só obriga os postos de combustíveis a terem frentistas para o abastecimento, mas também prevê multa para aqueles que descumprirem essa ordem.

Caso o posto de combustível seja pego na terceira reincidência pela ausência de frentistas no estabelecimento, ele pode ser fechado.

Outro motivo que sustentou a criação da lei é a manutenção dos empregos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *