Shell compra empresa que gerencia rede de recarga para carros elétricos

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Não é mais novidade que a Shell quer se transformar em uma empresa de energia fortemente apoiada na mobilidade elétrica. A gigante do petróleo tem feito investimentos em diversas partes do mundo para apoiar a construção de uma infraestrutura robusta de carregamento para carros elétricos.

E a iniciativa mais recente é a compra da Volta, uma empresa que gerencia uma rede de estações de carregamento públicas nos Estados Unidos. A Shell, especificamente, comprará todas as ações da empresa norte-americana a um preço nominal de 0,86 dólares americanos, para um desembolso total de US$ 169 milhões.

O acordo prevê que a Volta, uma empresa de capital aberto, também receberá uma série de empréstimos da Shell para facilitar a mudança de propriedade. Goldman Sachs e Barclays Capital também intervieram no negócio, atuando como consultores da Volta na venda para a Shell.

Em outra negociação recente, a Shell adquiriu 80% da Shenzhen BYD Electric Vehicle Investment, uma empresa chinesa de mobilidade e infraestrutura para veículos elétricos que era controlada pela BYD.

No começo do ano, a própria BYD assinou um acordo de cooperação estratégica global com a Shell para realizar conjuntamente a cooperação no campo do carregamento de veículos elétricos, anunciando a abertura de cerca de 300.000 postos de carregamento da Shell na Europa para proprietários de carros elétricos.

A Shell tem uma meta global ambiciosa de atingir 2,5 milhões de pontos de carregamento espalhados pelo mundo até 2030. Boa parte deles ficará na Europa e China, mas a empresa de energia também se movimenta em outros mercados, o que inclui o Brasil, onde a Raízen, por meio da iniciativa Shell Recharge, trabalha na criação de uma infraestrutura de carregamento, inclusive por meio de parcerias.

Por fim, a empresa também está trabalhando para difundir a tecnologia de troca de baterias. Isso em parceria com a montadora chinesa NIO, a empresa que tem mais estações para a troca de baterias em tempo real no mundo, com a qual pretende instalar 100 pontos até 2025.

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