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Dentre as promessas, interrompimento dos atuais processos de privatização e a volta da construção de navios e plataformas de petróleo no Brasil são projetos de Lula para demandas da Petrobras
Com o Luiz Inácio Lula da Silva eleito presidente do Brasil hoje (30), provavelmente algumas políticas econômicas do governo Bolsonaro serão desfeitas ou interrompidas, segundo a campanha do petista este ano. Na temática da Petrobras, combustíveis e privatizações, entenda o que o petista tentará colocar em prática no próximo ciclo de mandato.
Lula diz querer retomar a política de conteúdo local para um patamar mínimo acima de 70%, privilegiar fornecedores nacionais e voltar a construir plataformas de petróleo sob demanda da Petrobras no Brasil.
Lula também diz que dará continuidade e incentivo a cabotagem brasileira, apelidado carinhosamente de “BR DO MAR”, sancionado em janeiro deste ano pelo presidente Jair Bolsonaro.
No mercado de combustíveis, Lula disse que extinguirá a Política de Paridade Internacional [PPI] e não agradará mais acionistas da Petrobras em prol de 215 milhões de brasileiros.
Processo de vendas das refinarias restantes da Petrobras serão interrompidas, eventualmente podendo até mesmo retomar obras pausadas ou inacabadas, como o Comperj por exemplo.
Com a vitória do petista, o tema sobre privatização da Petrobras seria um assunto “enterrado”. É possível que a Petrobras deixe também de ser apenas uma empresa de petróleo e passe a ser uma empresa de “energia”. Cogita-se até mesmo até mesmo uma fusão entre a Petrobras e a Eletrobras, já que a estatal o governo ainda detém ações da mesma.
Para a política de desinvestimentos da Petrobras, ainda não se sabe ao certo o que será feito, mas fontes jornalísticas dizem que não haveria interferência direta em processos já em andamento.