Money Times
As ações da Raízen (RAIZ4) disparavam mais de 3% na tarde desta segunda-feira (19), após a companhia anunciar que virou a maior distribuidora de combustível da companhia aérea Azul (AZUL4).
Por volta das 15h30, as ações preferencias da Raízen saltavam 3,5% a R$ 4,44 cada.
No mesmo instante, os papéis preferenciais da Azul despontavam 5% a R$ 17,64 cada.
Embora ambas ações sejam destaques de alta no dia, as companhias amargam fortes perdas no acumulado do ano por fatores macroeconômicos.
A Raízen amarga queda de 36% em 2022, enquanto que a Azul já derrapou em torno de 47% no mesmo período.
Oportunidade na baixa
As previsões de recessão nas economias desenvolvidas, emprego de taxas de juros elevadas e a derrocada da cotação do petróleo prejudicam o desempenho das ações da Raízen, que ainda se encontra distante do seu preço de IPO a R$ 7,40 em agosto de 2021.
No meio do ano, o governo ainda aprovou uma séria de medidas, a chamada PEC das Bondades, que incluía um corte nos impostos estaduais e federais da gasolina que, por tabela, derrubou o etanol.
Mas segundo o Bank of America, ainda vale a pena comprar as ações da Raízen. Os analistas reiteraram o preço-alvo em R$ 9, potencial de alta de 114%.