Grupo é preso suspeito de furtar cargas de combustíveis e causar prejuízo de mais de R$ 7 milhões

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G1
Um grupo foi preso suspeito de furtar cargas de combustíveis e causar um prejuízo de mais de R$ 7 milhões para empresas. Segundo a Polícia Civil, pelo menos 15 ocorrências já foram registradas pelos crimes em Goiás e Minas Gerais.
A ‘Operação Turnkey’ aconteceu na segunda-feira (15), em Goiânia, Senador Canedo, Trindade e Ituiutaba (MG) e contou com a participação da Polícia Rodoviária Federal. Segundo a PC, o líder do esquema foi identificado como José Leonardo Ferreira Borges, que já foi preso outras duas vezes pelo mesmo crime.
Além dele, foram presos sete motoristas de veículos de cargas, são eles: Thallis Eduardo da Silva, Edmar Divino Alves, Osvaldo Mariano Faria Neto, Carlos Henrique Silva Oliveira, José Divino da Silva, Anohades Inácio do Nascimento e Hudson de Assunção.
Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos para que se posicionassem. O processo contra os suspeitos está em segredo de Justiça.
Esquema de milhões
As investigações duraram cerca de um ano e conseguiram identificar pelo menos 15 ocorrências e 43 veículos de cargas envolvidos com o grupo. O que resultou num prejuízo de mais de R$ 7 milhões às vítimas.
A policial rodoviária federal Estela Ferraz conta que os motoristas de cargas desviavam combustíveis dos caminhões e chegavam a registrar ocorrências dos ‘furtos’.
“A quadrilha contratava os motoristas e eles faziam parte da organização criminosa. A PRF trabalhou com troca de informações com a Polícia Civil de Goiás e Minas Gerais”, disse Estela.
“Como é um crime de estelionato, dificilmente fica preso. Agora buscamos novos indícios para fechar a investigação como organização criminosa”, disse o delegado responsável pelo caso, Diogo Barreira.
A Polícia Civil informou que as imagens e as identidades dos investigados foram divulgadas para a possível identificação de novas vítimas.

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