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De amanhã a sexta, os negócios com o etanol hidratado devem murchar. Como a Petrobras (PETR4) vai cobrar menos 4,9% pela gasolina nas refinarias, a partir da quarta, usinas, distribuidoras e varejo devem deixar o biocombustível no limbo.

Além de esperarem para ver como será o tamanho médio do corte do combustível concorrente nas bombas, o certo é que haverá pressão para a cadeia produtiva reduzir seus preços.

No momento em que o hidratado se preparava para ter maior competitividade, pelo menos em São Paulo e Minas, que reduziram ainda mais o ICMS — taxa estadual que já estava abaixo do teto de 17% — as últimas baixas do petróleo fizeram a Petrobras operar o primeiro corte desde dezembro.

As distribuidoras conseguiram preços mais altos nos últimos dias em São Paulo e também as usinas reverteram, na semana passada, parte das perdas anteriores, em ambos levantamentos do Cepea.

A gasolina já vinha com boa redução, pela aprovação do imposto estadual caindo para 18%, e apresentava redução nas bombas em percentual maior que o etanol.

Embora em valores nominais segue acima do biocombustível, a chamada eficiência energética é favorável para o consumidor, que roda mais.
Giovanni Lorenzon
Fonte: Money Times

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