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Analistas estão confiantes com o futuro da BR Distribuidora (BRDT3). A empresa não só tem um grande poder barganha por conta da sua presença no país (ela é a maior rede de postos do Brasil), como também está mostrando avanços em termos operacionais, financeiros e de governança corporativa.
A BR Distribuidora, por ser do segmento de distribuição de combustíveis, foi bastante afetada pelas restrições de deslocamento social impostas para conter o avanço do coronavírus. Após o baque do segundo trimestre, a companhia iniciou sua trajetória de recuperação. Entre julho e setembro deste ano, a BR Distribuidora registrou aumento trimestral de 20,8% no volume de vendas, com crescimento de 31,4% do ciclo otto e de 18,2% do diesel (18,2%).
O quarto trimestre de 2020 não deve decepcionar. A distribuidora demonstrou confiança com o desempenho das operações, dada a retomada da economia e da mobilidade nas cidades.
“Conseguimos ver atividade econômica forte no quarto trimestre, mesmo o setor de aviação, que ainda tem quedas expressivas, mas com recuperação forte. São sinais que nos deixam otimistas como empresa”, disse o CEO Rafael Grisolia, na teleconferência de resultados da última temporada.
Na avaliação da Ativa Investimentos, a companhia possui alguns vetores de geração de valor que devem ser levados em conta quando o assunto é o longo prazo.
“Conversão de bandeiras brancas e desinvestimentos em ativos non core […] são vetores de geração de valor, assim como o aprimoramento em sourcing & pricing, o fortalecimento da estrutura logística e o ganho de eficiência operacional a partir da redução de custos. Ganhando escala, sua parceria com a Ame pode intensificar a geração de valor”, listou o analista Ilan Arbetman.
A corretora reiterou a compra da ação, com preço-alvo de R$ 30,90.