Valor Econômico
Enquanto na Europa são os governos que impõem a agenda de sustentabilidade no transporte, no Brasil essa transformação está nas mãos do setor privado. Matrizes de multinacionais da indústria e do varejo fazem pressão para que os produtos que fabricam e vendem no país sejam transportados em caminhões cada vez menos poluentes. Este ano a Scania começou a produzir veículos a gás que permitem o uso de biometano – feito a partir de resíduos de aterros sanitários ou de produtos agrícolas. E transportadoras que atendem empresas como L’Oréal, Nestlé, Unilever e Carrefour aumentaram os pedidos desse tipo
A direção mundial da Scania tem notado que essa é uma tendência mundial e, segundo o vice-presidente global de operações comerciais da montadora, Mathias Carlbaum, a covid-19 acelerou o processo. “A pandemia mostrou um pouco a forma como estávamos tratando o mundo, chamou a atenção para as cidades sem trânsito e nos levou à conclusão de que esse é o mundo que queremos.”
Para Carlbaum, a consciência sobre “qual giro o mundo vai tomar” tem levado as empresas a “investir na transição verde” e a uma aproximação, na Europa, entre governos e setor privado para alcançar metas ambiciosas de redução de poluentes. Para ler esta notícia, clique aqui.