Fonte: Folha de S.Paulo
Ao mesmo tempo em que enfrenta impactos financeiros da pior crise, a indústria do petróleo tenta reduzir riscos à saúde dos trabalhadores que mantêm as instalações em operação. Algumas mudanças implantadas até o momento, porém, vêm gerando resistências.
Entre as medidas, estão a redução de contingentes em plataformas e refinarias e a ampliação dos turnos de trabalho. A Petrobras chegou a implantar um período de isolamento prévio em hotéis para avaliação dos que vão embarcar, mas a medida foi suspensa.
As maiores dificuldades estão relacionadas às plataformas em alto-mar, tipo de operação naturalmente confinada e que depende de complexo esquema logístico para levar os trabalhadores de todo o país a aeroportos de onde saem os helicópteros.
O IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo, que reúne as petroleiras) criou um comitê de crise para compartilhar melhores práticas e desenvolver procedimentos para reduzir os riscos. “É tudo novo para todo o mundo”, diz a presidente da entidade, Clarissa Lins.
Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o Brasil tem 103 plataformas de produção de petróleo em operação, 91 delas pela Petrobras. Algumas, localizadas a mais de 200 quilômetros da costa.
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