Fonte: Folha do Estado / Ba
O encontro é um momento onde o empresário discute os diversos problemas que norteiam a atividade de revenda
18/05/2019 – O Sindicombustíveis Bahia realizou na última sexta-feira (17) o Encontro de Revendedores de Combustíveis da Bahia em Feira de Santana, no Cajueiro Convenções. O objetivo é preparar o revendedor para enfrentar os constantes desafios da atividade e debater sobre assuntos de relevância,como a verticalização do segmento – o fim da proibição da distribuidora operar no varejo, planejamento sucessório e proteção patrimonial e fiscalização dos órgãos competentes.
O jornalista William Waack fez palestra sobre “Conjuntura Econômica Brasileira” e será realizada a Feira de Negócios com distribuidoras e fornecedores do setor, expondo as novidades do mercado em produtos e serviços. O evento tem o apoio da Fecombustíveis e terá a participação da ANP, Ibametro, Sefaz, Procon, SRTE e outras entidades públicas e privadas.
“O encontro é uma oportunidade única da revenda de combustíveis esclarecer todas as dúvidas, fazer sugestões e críticas aos órgãos que fiscalizam diariamente a categoria”, comentou o presidente do sindicato, Walter Tannus Freitas.
Conforme o coordenador da Agencia Nacional de Petróleo (ANP), Noel Santos, o encontro é um momento onde o empresário discute os diversos problemas que norteiam a atividade de revenda. “Esse encontro veio em um bom momento de esclarecer e ouvir as reclamações que são pertinentes, e o que a gente deve evoluir na regulação para que possamos ter um mercado cada vez mais saudável e bom para o consumidor porque ele é a tutela principal”, relata.
Sobre a variação de preços encontrados nos postos de gasolina, Walter Tannus Freitas disse que o revendedor é o maior sacrificado no ciclo de comercialização do produto e que a União e o Estado é quem ficam com a maior parcela, e que a população precisa está integrada dos porcentual, “Os governos tanto estadual como federal são responsável por mais de 50% do custo do produto. Temos três segmentos empresariais, que são distribuidoras, transportadores e revendedores que ficam com menos de 18 % da parcela da formação do preço, então alguma coisa está distorcida nisso e a sociedade precisa intender, sentar e debater para encontra uma solução melhor”, menciona.
VERTICALIZAÇÃO
Um dos temas discutidos durante o encontro foi a verticalização de postos, onde as distribuidoras através de uma nova lei, poderiam abrir postos de gasolina atendendo o marcado varejista. “No meu entendimento como revendedor isso não é bom para atividade, porque prejudica o nosso negócio. Estaremos competindo com as distribuidoras e principalmente acontecendo uma concentração da atividade da cadeia na mão de única pessoa”, acredita Carlos Neto, que é revendedor.