Petrobras: Produção de petróleo no Brasil deve crescer 38% até 2022

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Fonte: Valor Econômico

A Petrobras pretende aumentar em 38% sua produção de petróleo, no Brasil, entre 2018 e 2022 – de 2,1 milhões de barris diários de óleo equivalente (boe) para 2,88 milhões boe, de acordo com o novo plano de negócios da estatal, divulgado nesta quinta-feira (21). O plano de negócios anterior previa uma produção de 2,77 milhões de barris/dia em 2021.
Ao todo, a produção total de óleo e gás da companhia é estimada em 3,4 milhões de barris diários de óleo equivalente (BOE/dia), no Brasil, em 2022. Se somadas também as operações no exterior, esse volume atingirá 3,5 milhões de BOE/dia.
Para o ano que vem, a empresa prevê uma produção de 2,1 milhões de barris diários de petróleo, no Brasil, o que significa um aumento de 1,45% frente à meta de 2017 (2,07 milhões de barris/dia).
A Petrobras projeta um preço médio do barril Brent em US$ 53 em 2018 e uma elevação gradual até US$ 73 o barril em 2022.
Já o câmbio (R$/US$) é estimado em R$ 3,44 em 2018, subindo até R$ 3,80 em 2022.
Plataformas
A Petrobras prevê colocar 19 novos sistemas de produção em operação entre 2018 e 2022, sendo oito no ano que vem, dois em 2019, seis em 2021 e três em 2022.
Em 2018 devem entrar em operação as plataformas de Tartarugas Verde e Mestiça; Lula Norte (P-67); Berbigão (P-68); Lula Extremo Sul (P-69); Búzios 1 (P-74); Búzios 2 (P-75); Búzios 3 (P-76); e Egina. Em 2019 será a vez de Atapu 1 (P-70) e Búzios 4 (P-77).
Em 2021 entram em operação os módulos 1 e 2 da Revitalização de Marlim; o sistema integrado do Parque das Baleias; Mero 1; Búzios 3 e Sépia. Por fim, em 2022 será a vez de Sergipe-Águas Profundas; Mero 2 e Itapu.
Do total, oito plataformas (Búzios 1, 2, 3, 4 e 5; Atapu, Sépia e Itapu) irão para áreas da cessão onerosa; cinco (Tartarugas Verde e Mestiça; Egina; as revitalizações de Marlim e Sergipe-Águas Profundas) para campos do pós-sal; quatro (Lula Norte, Bergigão, Lula Extremo Sul e Parque das Baleias) para áreas do pré-sal sob regime de concessão; e duas (Mero 1 e 2) para áreas do pré-sal sob o regime de partilha de produção.

Entre esses sistemas, houve o adiamento em um ano da data de início das operações de oito sistemas: os projetos Lula Norte e Tartaruga Verde e Mestiça, inicialmente previstos para este ano, começarão a produzir em 2018; Mero 1, Sépia, Búzios 5 e a revitalização de Marlim 1 foram postergados de 2020 para 2021; e Itapu e Mero 2, de 2021 para 2022.
A principal novidade entre os 19 novos sistemas de produção é o projeto de produção em águas profundas de Sergipe, que não estava incluído no plano anterior e está previsto, agora, para 2022.
Poços
A estatal prevê intensificar o ritmo das atividades de exploração nos próximos anos. O novo plano de negócios da empresa prevê uma perfuração média de 29 poços por ano entre 2018-2022, praticamente o dobro do patamar do biênio 2016-2017 (15 poços).
Nos leilões deste ano, a Petrobras arrematou dez novos blocos exploratórios, que totalizam uma área de 11,4 mil quilômetros quadrados – o que representa um crescimento de 17% no portfólio exploratório.

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