Petróleo é negociado a US$ 98 nesta quarta; bolsas fecham em alta

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G1

Os preços do petróleo fecharam abaixo de US$ 100 nesta quarta-feira (16), com o Brent negociado a US$ 98,02, com sinais de progresso nas negociações entre Rússia e Ucrânia.
O petróleo Brent foi negociado em um intervalo de US$ 6 e fechou a US$ 98,02, queda de US$ 1,89 dólar o barril ou 1,9%. O petróleo dos EUA (WTI) fechou com recuo de US$ 1,40, ou 1,5%, a US$ 95,04 o barril.
O petróleo reduziu mais ganhos depois que a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) cortou sua previsão de demanda de petróleo para 2022, destaca a Reuters. A Opep e seus aliados na Opep+, grupo que inclui a Rússia, recusam-se, por enquanto, a aumentar a produção para aliviar o mercado. Assim, mantêm um aumento gradual de 400.000 barris diários por mês.
Com a guerra na Ucrânia, os preços atingiram uma alta de 14 anos em 7 de março, com o Brent chegando a US$ 139,13. Mas desde então caiu quase US$ 40 o barril.
A IEA avaliou que 3 milhões de barris por dia (bpd) de petróleo e derivados russos podem não chegar ao mercado a partir de abril em razão das sanções contra a Rússia. O país é o maior exportador mundial de petróleo e de produtos refinados para o restante do mundo.
O petróleo também ficou sob pressão nesta semana devido a preocupações com a desaceleração da demanda na China, após o país adotar medidas rigorosas para conter o aumento dos casos de Covid-19. Ainda assim, os novos casos transmitidos internamente na China caíram quase pela metade no dia 15 de março, em comparação com o dia anterior.
No foco dos investidores nesta quarta-feira também esteve a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). O banco central dos EUA aumentou as taxas de juros do país em 0,25 ponto percentual, para o patamar de 0,25% a 0,50%. Foi a primeira alta desde dezembro de 2018.
Bolsas fecharam em alta
As bolsas internacionais fecharam em alta nesta quarta-feira, perto de máximas de duas semanas.
A Bolsa de Frankfurt subiu 3,76%, a 14.440,74 pontos, a de Paris ganhou 3,68%, a 6.588,64 pontos, e a de Madri registrou alta de 1,75%, a 8.380,40 pontos. Já a Bolsa de Londres avançou 1,62%, a 7.291,68 pontos.
Nos EUA, o S&P 500 subiu 2,26%, para 4.358,90 pontos. O Nasdaq avançou 3,80%, para 13.440,12 pontos. O Dow Jones ganhou 1,55%, para 34.065,44 pontos.
Na Ásia, a Bolsa de Hong Kong saltou 9,08% enquanto o Shanghai Composite Index fechou com avanço de 3,48%, depois que a China prometeu adotar mais medidas de estímulo para impulsionar a economia.
O vice-primeiro-ministro da China, Liu He, disse que o país dará suporte à economia chinesa e será cauteloso com medidas para os mercados de capital.
Já a Bolsa de Tóquio encerrou a sessão em alta de 1,64%.

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