Técnicos da Petrobras alertam para defasagem de preço de combustíveis, mas reajuste não deve sair em meio à crise

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O Globo
Preço da gasolina está entre 15% e 19% abaixo do praticado no mercado internacional

A defasagem no preços dos combustíveis, na comparação com o mercado internacional, acendeu a luz amarela da área técnica da Petrobras, que já sinalizou a necessidade de um reajuste futuro da gasolina a curto prazo caso o preço do petróleo continue subindo e dólar continue em trajetória de alta.

Um membro do alto escalão da estatal afirma que o tema deve entrar em pauta nos próximos dias para ser discutido, mas a chance de um reajuste é considerada “zero” pela falta de ambiente político, em meio à crise aberta pelas discussões sobre a permanência ou não de Jean Paul Prates no comando da estatal.

Segundo essa fonte, o preço da gasolina vendida pela Petrobras está entre 15% e 19% abaixo do praticado no mercado internacional há cinco semanas seguidas. A área técnica, continua, informou que é preciso ver a evolução ao longo desta semana.

No caso do diesel, as cotações têm se mantido instáveis nas últimas cinco semanas, por isso ainda há mais tempo para analisar um eventual movimento no preço. “Não haverá aumento algum por ora”, cravou a fonte.

A última queda na gasolina ocorreu no dia 21 de outubro do ano passado, quando o preço na refinaria passou de R$ 2,93 para R$ 2,81 por litro. No diesel, o recuo foi em 27 de dezembro, quando caiu de R$ 4,05 para R$ 3,78.

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