Money Times
Na semana na qual os efeitos da redução da gasolina pela Petrobras (PETR4), de 3,13% na quarta, deverão chegar os postos, o petróleo abre a segunda (20) pressionado pelos riscos ao consumo impostos pela propagação das restrições na Europa no combate à covid-19.
Com o barril do Brent, em Londres, em US$ 71,12 (mais cedo atingiu a mínima de US$ 70), menos 4% aproximadamente, o etanol hidratado também volta a ficar sob pressão.
Porque além de pairar a expectativa de continuidade da queda óleo cru e a estatal promover novos ajustes de baixa, deixando as distribuidoras cautelosas, a partir de hoje poderá ser repassada, aos consumidores, a alta de 1,10% obtida pelas usinas de 13 a 17 de dezembro, em levantamento do Cepea.
Foi o primeiro reajuste após semanas de cortes seguidos nas ofertas às distribuidoras.
Ponto a favor é que na semana anterior o biocombustível ficou 1,5% mais barato nos postos e a gasolina caiu apenas 0,4%, em dados da ANP.
Além de melhora da competitividade conseguida, a movimentação mais expressiva no período natalino também pode ser favorável, assim como para combustível concorrente.