A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) vem esclarecer à sociedade que os reajustes de preços dos combustíveis pelas refinarias da Petrobras não não atingem a maioria dos estados no país.
A partir da venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), da Bahia, pela Petrobras para o grupo Mubadala Capital, as novas operações passaram a ser geridas pela Acelen, e não mais pela Petróleo Brasileiro. Isso deve-se ao processo de abertura do setor do refino, que, até então, viveu sob monopólio da estatal.
Com a nova gestão assumida em novembro, a RLAM passou a se chamar Refinaria de Mataripe. Com isso, as declarações oficiais da Petrobras de reajustes de preços não valem mais para as operações da Refinaria Mataripe. Ou seja, o custo dos combustíveis da antiga RLAM para as distribuidoras que fazem o suprimento dos derivados dos estados da Bahia, Sergipe e norte de Minas Gerais não seguiu o último reajuste da gasolina nas refinarias sob gestão da Petrobras, válido desde ontem (15).
A Fecombustíveis também esclarece que independente da queda de preços da gasolina nas refinarias Petrobras, a parcela referente ao refino representa um terço dos custos totais dos combustíveis. Deve-se considerar que, além do preço da gasolina, os custos do etanol anidro (mistura de 27%), fretes e margens (distribuição e revenda).
A Fecombustíveis também ressalta que o mercado é livre e competitivo em todos os segmentos, cabendo a cada distribuidora e posto decidir qual será seu preço final, de acordo com suas estruturas de custo.
Autor/Veículo: Assessoria de Comunicação da Fecombustíveis