Fonte: Valor Econômico
A produção nacional de petróleo manteve-se praticamente estável em fevereiro, ante janeiro, informou a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Ao todo, foram produzidos, no mês retrasado, 2,617 milhões de barris diários de óleo, o que representa uma alta de 0,1%, na comparação com o mês anterior e uma redução de 2,2% frente a fevereiro de 2017.
Já a produção de gás natural caiu 2,3% entre janeiro e fevereiro, para 110 milhões de metros cúbicos diários (m3 /dia). Na comparação com fevereiro de 2017, houve um aumento de 3% na produção do mês retrasado.
Ainda segundo a ANP, o aproveitamento de gás natural no Brasil alcançou, em fevereiro, 96,7% do volume total produzido. A queima de gás caiu 10,5% se comparada a janeiro e 9% em relação a fevereiro de 2017, para um volume de 3,6 milhões de m3 /dia.
A produção total de óleo e gás, por sua vez, somou 3,308 milhões de barris diários de óleo equivalente (BOE/dia) em fevereiro, o que representa uma queda de 0,42% ante janeiro e de 1,13% na comparação com fevereiro do ano passado.
O pré-sal bateu recorde histórico mais uma vez e representou 53,3% da produção nacional de óleo e gás. Ao todo, foram produzidos, em média, 1,763 milhão de BOE/dia na camada abaixo do sal, aumento de 2,3% em relação a janeiro. De acordo com a ANP, foram produzidos, no pré-sal, 1,408 milhão de barris/dia de petróleo e 56 milhões de m3 /dia de gás natural.
Impulsionada pelo pré-sal, a Bacia de Santos foi a maior produtora do país, respondendo por 47% do volume produzido no Brasil, praticamente empatada com a Bacia de Campos, que representou 46,9% da produção nacional de petróleo.
Lula permanece como o maior campo do Brasil, com uma produção de 850 mil barris/dia de óleo em fevereiro. A Petrobras respondeu por 75,3% do volume de petróleo produzido no país, seguida da Shell (12,7%) e Petrogal (3,3%).