Inflação na Região Metropolitana de Salvador fica em 0,55%

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Fonte: Bahia de valor

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, ficou em 0,55%, em fevereiro, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), acelerando em relação à taxa de janeiro (0,35%), mas ficando abaixo da inflação de fevereiro de 2017 (0,57%). Foi a menor inflação para um mês de fevereiro, na RMS, desde 2014 (0,48%).

Ainda assim, o IPCA de fevereiro na RMS ficou acima da média nacional (0,32%) e foi o terceiro maior entre os 13 locais pesquisados, ficando atrás apenas das Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro (0,72%) e de Belém (0,57%). A RM de Fortaleza (0,0%) não registrou variação, e Goiânia apresentou a menor inflação em fevereiro (0,07%).

A inflação acumulada nos dois primeiros meses do ano na RMS ficou em 0,90% também acima da média nacional (0,61%) e a segunda mais elevada dentre as regiões pesquisadas, abaixo apenas da RM Rio de Janeiro (1,14%).

Já nos 12 meses encerrados em fevereiro, o IPCA acumula alta de 1,80% na RMS, ainda menor que a média nacional nesta comparação (2,84%). A tabela a seguir mostra o IPCA para Brasil e áreas pesquisadas, no mês, acumulados no ano e nos 12 meses encerrados em fevereiro.

Educação e transportes têm forte aceleração em fevereiro
Dentre os nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA, cinco apresentaram altas em fevereiro, na Região Metropolitana de Salvador. Com os maiores aumentos e aceleração em relação a janeiro, os gastos com Educação (4,03%) e Transportes (2,41%) foram os que exerceram as principais pressões de alta na inflação do mês.

Apesar de ter o segundo maior aumento, os Transportes (2,41%) foram os que mais contribuíram para a inflação de fevereiro, por serem um dos grupos de maior peso nas despesas das famílias da RMS. O aumento foi puxado, mais uma vez, pelos combustíveis (8,03%), sob influência da gasolina (8,55%) e do etanol (8,64%). Também foi importante o aumento do Transporte Público (1,03%), sobretudo das passagens aéreas (7,24%) e dos ônibus intermunicipais (1,39%).

No grupo Educação (4,03%), a maior influência veio dos cursos regulares (5,35%), puxados, sobretudo, pelas variações do ensino fundamental (8,72%), ensino superior (2,24%) e ensino médio (8,9%). A maior pressão da Educação é esperada em fevereiro, por uma questão sazonal. Em Salvador, porém, o aumento em 2018 (4,03%) foi o menor para este mês desde 2007, quando havia sido de 3,86%.

Alimentação e bebidas e artigos de residência têm deflação
Quatro grupos registraram deflação em fevereiro, contribuindo para segurar o IPCA do mês na RMS. Alimentação e bebidas (-0,36%) teve o maior peso no sentido de conter a taxa, com forte influência da alimentação no domicílio (-0,84%) e quedas significativas nos preços de itens como biscoito (-4,86%), açúcar cristal (-2,72%), cerveja (-4,6%) e o pão francês (-1,14%).

Entre os artigos de residência (-0,59%), a principal influência veio do recuo nos preços do mobiliário (-1,36%), sobretudo para a sala (-2,97%).

Na RMS, INPC foi de 0,26% em fevereiro
Na Região Metropolitana de Salvador, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação das famílias com menores rendimentos, ficou em 0,26% em fevereiro, apresentando pouca variação em relação ao índice de janeiro (0,28%) e acima do índice nacional (0,18%)

O INPC registrado na RM Salvador (0,26%) foi o terceiro maior índice entre as regiões pesquisadas. No acumulado no ano, ficou em 0,54% (frente a 0,41% do país) e, no acumulado nos 12 meses terminados em fevereiro, chegou a 1,20% – abaixo da média (1,80%) e desacelerando em relação aos 1,23% registrados nos 12 meses encerrados em janeiro.

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