Fonte: Isto É Online
A importação brasileira de etanol movimentou US$ 70,287 milhões em fevereiro, queda de 45,7% sobre o total gasto com a compra do biocombustível em igual mês de 2017, de US$ 129,529 milhões. No acumulado de 2018, as compras externas de etanol somam US$ 143,393 milhões, recuo de 33,4% sobre os US$ 215,481 milhões do primeiro bimestre de 2017, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Mesmo com a queda nas importações, o etanol foi deficitário na balança comercial do biocombustível em fevereiro. As exportações geraram receita de US$ 44,5 milhões no segundo mês do ano e a balança do etanol apresentou, portanto, um saldo negativo setorial de US$ 25,8 milhões. No acumulado do primeiro bimestre de 2018, o faturamento com as exportações de etanol atingiu US$ 114,6 milhões. Se descontadas as importações, a balança comercial do etanol é deficitária em US$ 28,8 milhões em 2018.
O recuo nas importações ocorre desde que o governo brasileiro adotou medidas para frear as compras externas do bicombustível, após a entrada do produto norte-americano disparar, desde o fim de 2016. Em 23 de agosto do ano passado, a Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex) taxou em 20% o volume de etanol acima de uma cota de 150 milhões de litros importados a cada trimestre.
A taxa é aplicada para todos os países, mas apenas os Estados Unidos vendem o biocombustível para o Brasil em volumes comerciais. Até então, não havia tarifa e nem cota para a importação. Não houve retaliação dos norte-americanos e as exportações brasileiras continuam sem tarifa para aquele mercado.
A medida limitou a compra do combustível importado nos meses finais do ano passado, mas não evitou a disparada nas exportações e um déficit comercial na balança comercial do etanol em 2017. No acumulado de 2017, as importações de etanol somaram US$ 897,79 milhões, alta de 127,47% sobre o total de US$ 394,68 milhões de 2016. A balança comercial do etanol no ano passado mostrou déficit de US$ 91,1 milhões.
Petrobras vai investir R$ 137 mi em refinaria em Cubatão (SP) em 2018
Fonte: Época Negócios Online
A Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC), da Petrobras, receberá investimentos de R$ 137 milhões neste ano, informou a estatal em comunicado na quinta-feira (08).
O aporte faz parte do Plano de Negócios e Gestão (PNG) 2018-2022 da companhia e irá principalmente para o aumento da eficiência operacional da unidade.
A RPBC, localizada em Cubatão (SP), tem capacidade para processar 27 milhões de litros de petróleo por dia –sendo 39% proveniente do pré-sal. A produção da refinaria representa 8% do total de derivados do país, segundo a Petrobras.
Nissan negocia postos de recarga de energia para abastecer o Leaf
Fonte: O Estado de S. Paulo
A Nissan, marca líder em vendas de carros elétricos no mundo, negocia com empresas geradoras e distribuidoras de energia de vários Estados brasileiros a instalação de postos de recarga para garantir o abastecimento do novo Leaf, modelo 100% movido a eletricidade que chegará ao País em 2019.
A infraestrutura é um dos itens que pode definir a demanda pelo modelo que também será vendido em outros sete países da América Latina. Outro item é o preço. Hoje, o carro custaria cerca de R$ 220 mil, calcula o presidente da Nissan do Brasil, Marco Silva.
“Inicialmente será um nicho de mercado, mas gostaríamos de chegar a um preço próximo de um modelo similar (a combustão)”, diz Silva, para quem a redução da alíquota do IPI, hoje de 25%, seria importante.
A decisão de reduzir o imposto para elétricos e híbridos está nas mãos do governo, assim como o anúncio do novo regime automotivo, o Rota 2030. Ambos foram prometidos para fevereiro, mas estão travados.
A Nissan também estuda lançar uma versão do utilitário Kicks híbrido (com motor a combustão e bateria), além de realizar, ainda este ano, novos testes com um protótipo a célula de combustível, cujo hidrogênio é gerado por etanol.
Autônomo. Ontem a Nissan apresentou em São Paulo as tecnologias futuras que desenvolve globalmente, especialmente para carros autônomos.
O grupo tem uma equipe que visita os países, incluindo o Brasil, para identificar a cultura local do trânsito. O objetivo, explica a cientista Melissa Cefkin, é prover a inteligência artificial dos carros autônomos para agirem de acordo com a situação local e tomar decisões, sobretudo em emergências.
Ver carros sem motoristas nas ruas brasileiras, porém, vai demorar. Silva diz que, no Japão, onde já ocorrem testes, a previsão de lançamento é 2022. “No Brasil, vai demorar mais 10 a 15 anos.”