Valor Econômico
A Acelen, empresa criada pelo fundo Mubadala para gestão da Refinaria Mataripe (ex-Landulpho Alves – Rlam), na Bahia, preferiu não acompanhar, num primeiro momento, o movimento da Petrobras, de reduzir em 3,1%, na média, o preço da gasolina nas refinarias a partir de hoje.
A informação é do Sindicato do Comércio de Combustíveis, Energias Alternativas e Lojas de Conveniências do Estado da Bahia (Sindicombustíveis-BA). Segundo a entidade, a Acelen enviou comunicado às distribuidoras de combustíveis informando que não praticará a redução.
Esta foi a primeira mudança nos preços da Petrobras depois da conclusão da venda da Rlam para o Mubadala, por US$ 1,8 bilhão, num ambiente de menor concentração de mercado. A refinaria baiana representa cerca de 14% da capacidade do parque de refino nacional.
A Acelen assumiu a gestão da refinaria baiana há duas semanas. A política de preços da Refinaria Mataripe será independente daquela praticada pela Petrobras. No Brasil, as empresas são livres para praticar seus preços.
Em nota, o Sindicombustíveis Bahia reafirmou ainda que “não interfere no mercado e respeita a livre concorrência”.
A Acelen esclareceu que sua política comercial é a “de ser competitiva, amparada em critérios técnicos e transparentes” e que a empresa observa as “oscilações naturais do mercado, permitindo aos nossos clientes terem visibilidade e previsibilidade dos preços”.