Acordo do Brasil com Opep gera onda de críticas

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O Estado de São Paulo

O CNPE aprovou a adesão do Brasil à Carta de Cooperação entre Países Produtores de Petróleo (CoC), fórum consultivo da Opep e aliados.

Como já se esperava, o Brasil não vai aderir aos cortes de produção do grupo.

A expectativa é ampliar o diálogo internacional e acompanhar as discussões sobre a oferta e demanda de petróleo.

  • Esse interesse cresce no atual contexto de redução da colaboração internacional, com a eleição de Donald Trump nos EUA.

O governo se esforçou para amenizar as críticas, que já eram previstas, sobretudo dada a proximidade com a COP30, marcada para novembro em Belém (PA).

  • O anúncio ocorreu junto com a aprovação da adesão também à Agência Internacional de Energia (IEA) e à Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena).
  • O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, fez questão de deixar claro que não se trata de uma entrada à Opep+, mas de um fórum de discussão e acompanhamento do setor.

Ainda assim, o movimento levou a uma onda de reclamações — inclusive do setor de energias renováveis — e foi recebido sem entusiasmo pelo mercado nacional de petróleo e gás.

  • Observatório do Clima, WWF, Greenpeace, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e Instituto Nacional de Energia Limpa (Inel) estão entre as entidades que se manifestaram contra o anúncio.
  • A visão é de que o acordo pode comprometer a credibilidade do país por investidores atentos à agenda ambiental e social.

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