Estadão Conteúdo
O preço da gasolina deve iniciar o ano com queda na média nacional após quase um ano e seis meses de aumentos consecutivos. De acordo com pesquisa da ValeCard, no primeiro trimestre, a projeção indica uma queda acumulada de 5,94%, com o combustível vendido a R$ 6,18 em março – o menor índice previsto para 2022.
Em abril, o preço voltará a subir e atingirá a maior alta em setembro, batendo a casa dos R$ 6,55, em patamar semelhante ao atual.
José Geraldo Ortigosa, CEO da ValeCard, diz que o grande influenciador do preço do combustível é o dólar. Para o próximo ano, Ortigosa projeta uma maior estabilidade do mercado do que em 2021, justificando a queda do valor da gasolina logo no primeiro trimestre.
‘Além do equilíbrio macroeconômico para o início de 2022, nossa projeção levou em consideração a previsão do dólar e a formação do preço do combustível para o mês de janeiro, levantamentos realizados pelo Banco Central e pela Petrobras, respectivamente’, afirma o executivo.
Assim como em 2021, a expectativa do mercado é de que o real continue desvalorizado frente ao dólar, e a diferença deve aumentar ainda mais a partir de abril.
O CEO da ValeCard destaca que, como o valor do barril de petróleo é pautado pela moeda norte-americana, todos os custos e produção e distribuição da gasolina são impactados com a alta do câmbio.