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Em março, o presidente da Bolívia, anunciou que o país vizinho começaria a produção de etanol. O mandado de etanol vai exigir uma mistura de gasolina de pelo menos 10% começando em 2018 e aumentaria para 25% em 2025. A Bolívia produzirá etanol a partir de cana-de-açúcar e sorgo. Tanto o governo como o setor privado apoiam o programa que terá um impacto positivo na economia boliviana porque substitui as importações de gasolina.

O anúncio foi resultado de um memorando entre o Ministério de Hidrocarbonetos, a empresa estatal YPFB e empreendedores privados da Federação de Santa Cruz, projetam uma produção de 80 milhões de litros de etanol em 2018. O objetivo para 2025 é chegar a uma produção de 380 milhões de litros.

O presidente Morales ressalta a importância desse acordo para substituir importações e fortalecer relações entre o setor privado e o governo. Ele também mencionou que a administração deve futuramente permitir a importação de carros flex.

Como reação a medida, os produtores da Bolívia anunciaram o aumento da área de produção de cana de 150 mil hectares para 305 mil hectares nos próximos oito anos através de um investimento estimado em US$ 1,6 bilhão. A estimativa da indústria boliviana é que a medida gere um impacto positivo no PIB de 02% e 27 mil novos empregos diretos e redução de 6% nas emissões de dióxido de carbono. A informação foi divulgada pelo escritório Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Lima, Peru, que deu apoio político à iniciativa do governo boliviano.

Leonardo Gottems
Fonte: Agrolink

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